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Monumental, a história e monumental, o filme! Tudo o que tenha a ver com as irmãs Bronte há-de ser sempre monumental para mim, dado que tive o privilégio de visitar a casa-museu onde viveram e que inspirou o ambiente soturno e pesado dos seus romances como "Jane Eyre" e "Wuthering Heights". Mas apesar de ser um filme soberbo, não é livre de algumas questões e até futriquices. Consta que os protagonistas Merle Oberon e Laurence Olivier não se suportavam um ao outro e também não iam à bola com o realizador e o seu método de trabalho. Consta ainda que Vivien Leigh, noiva de Olivier, queria fazer o papel de Cathy com o seu futuro marido, mas os estúdios não concordaram que o papel fosse feito por uma actriz desconhecida na América. Tough luck, Leigh acabou a ganhar o Óscar pela sua Scarlett O'Hara nesse ano e Oberon não foi sequer nomeada. E, isto é opinião minha, Wuthering Heights é uma história que se passa nos morros do Yorkshire; não é totalmente fixe que seja posta no ecrãs como se de habitantes de Atlanta, Georgia se tratassem. Mas até estou disponível para perdoar esta incorrecção e atribui-la à escola de cinema da época, porque o filme é realmente soberbo...
"Whatever our souls are made of, his and mine are the same. "
Em frente...
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