Dia da Criança

Neste dia da Criança e como mãe que sou, não posso deixar de sentir uma dor no peito por todos os pais que perderam um filho. Não quero de forma alguma menosprezar a morte de um filho, que é horrível e anti-natura. Mas a ignorância do seu paradeiro, o desconhecimento da sorte que o encontrou, do tipo de sevícias a que foi submetido, da casta das pessoas com quem se encontra, será, com certeza, uma lenta e atroz agonia, coadjuvada com a sensação cruel da mais absoluta impotência para proteger aquele que a natureza nos encarregou de fazer.
Por isso mesmo, assinalo este dia da Criança com uma menção às crianças desaparecidas, aquelas cujos casos conhecemos com um pensamento nas que ignoramos, numa vontade de unir a minha voz às que gritam contra os celerados que raptam, abusam e matam a inocência das nossas crianças e destroem a paz, a vida, a alma de milhares de pais e famílias em todo o mundo.





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