"Barbie" (2023) de Greta Gerwig


Ainda me custa conter as lágrimas de cada vez que penso neste filme, a que fui assistir ontem. Já esperava algo de diferente, um manifesto feminista ou quê... mas não esperava isto. Não achei que fosse um manifesto feminista. Achei que foi uma forma subtilmente sublime de fazer os homens sentirem uma pequenina percentagem do que nós, mulheres, nos habituamos a sentir desde sempre. É um filme que me compreende, jovem dos anos 80 e mãe. E se os homens conseguirem superar a primeira vontade de ceder ao desconforto e não disserem que não gostaram do filme, poderão perceber que este é, na realidade, um manifesto pelo equilíbrio e pela igualdade. E por isso e não só, é um filme que me comove muito, porque é uma alegoria metafórica de tudo em que eu acredito. O motivo mais óbvio de comoção é a questão maternal. Matou-me. Só de estar a escrever isto, já estou a lacrimejar outra vez. Só vendo. Vão ver.
"Nós, mães, ficamos paradas para que nossas filhas possam olhar para trás e ver o quão longe chegaram."
#agorasoucriticadecinema


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