Amesterdão – 22 a 29 Maio 2005

@ Heineken Experience

Por falta de assunto corrente para relatar ou comentar, vou regressar um bocadinho no tempo e falar de uma viagem que fiz a Amsterdão no ano passado. Entre algumas incursões pelo sub-mundo da capital holandesa, incursões essas sem as quais não se pode dizer que realmente se esteve em Amesterdão, eu e o meu companheiro, Bruno, tentámos efectivamente conhecer algo mais do que este país tinha para oferecer. Eu já lá tinha estado variadíssimas vezes, mas sendo que era a primeira vez dele, tentarei descrever o que eu já conhecia através da visão dele.

@ Red Light District

Pois foi assim que entre idas ao Museu do Sexo e passeios pela Red Light District (não adianta tentar convencer ninguém que se esteve em Amesterdão e que nunca lá se foi!), o Bruno ficou a conhecer a Dam e e Leidseplein Square, entre outras localidades, como a palma da mão dele. Na quinta-feira, dia 26, fomos, mais por interesse profissional meu que dele, jantar ao restaurante Pasta e Basta, onde supostamente se cantava ópera, segundo vi na Internet. Este restaurante foi uma grande desilusão. Caro até à demência, o antipasti foi servido em buffet paupérrimo dentro da tampa do piano (era falso, evidentemente!) e, para cúmulo, não se ouviu uma única peça de ópera enquanto lá estivemos. Música ligeira com pretensões a lírica (estilo Andrea Bocceli e Sarah Brightman) e música pop! Enfim, saímos o mais depressa que pudemos. No dia seguinte, sexta-feira, fomos ao Tropenmuseum, um museu interessante que fica algo afastado do centro de Amesterdão, para ver uma exposição chamada Het Kwaad (Tudo sobre o Mal). Depois de um desfile de demónios, bruxas e monstros, entre os quais até o Darth Vader, a bruxa da Branca de Neve e até a Pomba Gira se podiam contar, dirigimo-nos ao centro para enveredarmos por um Canal Cruise. Depois da simpática volta, dirigimo-nos à Leidseplein para ir ver o Heineken Late Night da Boom Chicago. Este é um espectáculo de comédia improvisada que, não sendo arrebatador em termos de qualidade de argumento (estamos a falar de improviso, na sua grande maioria!), vale grandemente pelo talento dos intérpretes, que são geniais e muito divertidos. É um espectáculo que predispõe bem, digamos…
@ Zaanse Schans
No dia seguinte, sábado, apanhámos o comboio para Koog Zaandijk para ir visitar a simpática colecção de moinhos e pequenos museus e fábricas de Zaanse Schans. Demos um passeio muito aprazível por um panorama muito bonito, embora o odor algo avassalador de uma fábrica de chocolate vizinha não fosse, contrariamente ao esperado, muito agradável! Vou apenas mencionar um pequeno episódio que se deu ao jantar essa noite, onde quase falei holandês com uma senhora e ela quase percebeu: pedimos uma iguaria chamada ossenwurst. Acreditem, quando vos disserem "raw meat sausage" na Holanda, é mesmo carne crua! No último dia, domingo, fomos à Heineken Experience, que já estava muito diferente do que era quando a visitei em 1998. Agora é um museu muito interactivo e passa-se lá um bom bocado. Persistem as três cervejas gratuitas no fim, para os apreciadores da delicada ambrósia…

@ Heineken Experience

De regresso à Central Station, eis-nos no autocarro 111 a caminho da ilha Marken, uma vila piscatória de casas pequeninas e muito arranjadinhas. Tremendamente recomendável! É uma vila muito bonita! Bebemos um Irish Coffee num bar que podia estar no meio do Texas e demos um belo passeio por entre ruas pequeninas e "brugs" (que penso serem “pontes” ou “portas”) com nomes femininos. De regresso a Amesterdão, esperava-nos a chuva intensa. Chegámos ao hotel encharcados, mas contentes com esta última noite em Amesterdão, esta cidade de mentalidade tão exclusiva!



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