25 de fevereiro de 2021
Katharine Hepburn fazia parte em 1938 de uma lista de actores americanos considerados "box office poison", devido a vários flops de bilheteira nos quais participou. Com a ajuda do magnata Howard Hughes, comprou os direitos de uma peça de Phillip Barry e assim surgiu "The Philadelphia Story" (1940) de George Cukor, uma comédia romântica americana do estilo re-casamento - muito em voga nos anos 30 e 40 - com um cheirinho a guerrinha de classes. Como a MGM temia a infame etiqueta que pairava em cima da cabeça de Hepburn, contratou dois leading men de poder, Cary Grant e James Steward, tendo este último ganho o Óscar pelo papel. É um filme divertido, sarcástico e atrevido, com um texto absolutamente fabuloso. Não é propriamente um género que me agrade por aí além, mas o filme é indiscutivelmente relevante. Uma nota curiosa: a MGM refez o filme em formato musical em 1956, chamando-lhe "High Society".
"The prettiest sight in this fine, pretty world is the privileged class enjoying its privileges."
Comentários