Aproveitando o "Extravaganza" que fui fazer ao Coliseu Micaelense no passado sábado (que correu muito bem, por sinal!), levei na bagagem duas passageiras que fizeram o seu baptismo de voo nesta viagem: a minha mãe e a minha filha, três gerações de mulheres Castro a turistar! Foi só um fim de semana, mas deu para passear bastante e até nos divertimos à chuva. Quem esteve muito simpático foi o nevoeiro, que não deu sinal de si e nos deixou ver as lagoas com bastante clareza, qual milagre açoreano!... Já a chuva abençoou com força, principalmente no segundo dia.
Mapa do 1º percurso
Lagoa das Sete Cidades
Começando pelo princípio:
No nosso primeiro dia de passeio, sábado, dia de espectáculo, encetámos um primeiro percurso que nos levou até ao ex-libris de São Miguel, a famosa Lagoa das Sete Cidades (ver linha a cor-de-rosa no mapa acima). E lá fomos a parar de miradouro em miradouro, fustigadas pelo vento: começámos pela fantástica Vista do Rei (junto ao fantasmagórico hotel abandonado) e tivemos aquela visão arrebatadora sobre as famosas lagoas azul e verde. Passámos pelo miradouro do Cerrado das Freiras, onde vimos as lagoas a partir de outro ângulo e o miradouro da Lagoa de Santiago, onde vimos a verdejante lagoa homónima. O nevoeiro pairava, ameaçador, mas nunca desceu a ponto de nos impedir as vistas e a possibilidade de recolha de fotos.
Começando pelo princípio:
No nosso primeiro dia de passeio, sábado, dia de espectáculo, encetámos um primeiro percurso que nos levou até ao ex-libris de São Miguel, a famosa Lagoa das Sete Cidades (ver linha a cor-de-rosa no mapa acima). E lá fomos a parar de miradouro em miradouro, fustigadas pelo vento: começámos pela fantástica Vista do Rei (junto ao fantasmagórico hotel abandonado) e tivemos aquela visão arrebatadora sobre as famosas lagoas azul e verde. Passámos pelo miradouro do Cerrado das Freiras, onde vimos as lagoas a partir de outro ângulo e o miradouro da Lagoa de Santiago, onde vimos a verdejante lagoa homónima. O nevoeiro pairava, ameaçador, mas nunca desceu a ponto de nos impedir as vistas e a possibilidade de recolha de fotos.
Igreja de S. Nicolau - Sete Cidades
Descemos até à borda de água da lagoa verde, onde tirámos mais umas fotos e atravessámos a vila de Sete Cidades. Aí ainda fomos visitar a Igreja de S. Nicolau, onde a placidez e calma do lugar (e a nossa) foram brutalmente interrompidas pela carripázia de um suposto vendedor ambulante, que encheu aquelas paisagens verdejantes e bucólicas com a música dos Modern Talking a um nível de audição perfeitamente abusivo. Haja paciência!
Lagoa do Fogo
Voltámos então para trás, até Ponta Delgada, onde demos início ao 2º percurso do nosso passeio. Perdemo-nos um bocadito e tivemos que atravessar Lagoa a caminho da Lagoa do Fogo, mas não é como se um desvio numa ilha com as dimensões de São Miguel acarretasse consequências dramáticas. Rapidamente demos com o nosso caminho e chegámos à Lagoa do Fogo. Mais uma vez o nevoeiro esteve extremamente colaborativo e pudemos ver a dita cuja lagoa de todos os ângulos e miradouros e mais que fosse, no seu total esplendor e magnificiência.
Caldeira Velha
Dali até à Caldeira Velha foi um saltinho e pudemos apreciar pela primeira vez nesta viagem a água borbulejante em ebulição numa poça no chão e tocar na águinha tépida da piscina onde não pude pôr a Inês a nadar por falta de tempo. Mas ela mesma queria ir-se embora dali, pois na opinião dela e cito: "aqui cheira mal"... O enxofre não faz o género dela, está visto! E fomos mesmo, de regresso a Ponta Delgada, pois já se faziam horas do ensaio para o espectáculo da noite.
Vila Franca do Campo
No dia seguinte, tinhamos todo o dia para passear e uma chuva torrencial para nos acompanhar! Tinhamos todo um plano que saiu mais ou menos gorado, mas o dia não foi totalmente perdido, muito pelo contrário. Começámos por Vila Franca do Campo, onde criámos um novo tipo de turismo, o automobilóturismo. Não saímos do carro uma única vez, pois chovia, mas punhamos o carro a jeito, apontávamos a máquina e abríamos a janela apenas para disparar. Conseguimos não nos molhar muito, mas ainda levámos com alguma água!... :-) A vista do miradouro da Senhora da Paz teve que ficar para outra altura, pois uma árvore gigantesca que caira bloqueava parcialmente o caminho e decidimos não nos arriscarmos demasiado.
Dali, seguimos então para as Furnas, onde o mau tempo não nos deixou apreciar devidamente a beleza e grandeza da respectiva lagoa. Fomos espreitar as Caldeiras, onde o famoso cozido estava a ser confeccionado e onde o cheiro a enxofre parecia ter sido substituído pelo cheiro a... couves! A Inês já não se queixou... :-) Ficámos bastante impressionadas com a ebulição daquelas águas (em muito maior escala do que as da Caldeira Velha) e com o som que esta ebulição provocava. Num dos poços não se conseguia ver a água aos saltos, mas ouvia-se, e como se ouvia!...
Fomos então comer o dito cujo cozido. Dirigimo-nos à vila das Furnas e procurámos os restaurantes. O Miroma estava fechado para obras, pelo que tivemos que ir ao Tony's. Confesso que nem eu, nem a minha mãe (e ao que parece a Inês também não, mas a opinião dela a respeito de comida é sempre para desconfiar) ficámos muito impressionadas com o pitéu. Não sei se terá a ver com o restaurante em si, mas a realidade é que a carne meia a desfazer-se, algo mole, não faz muito o meu gosto. E aquele cheiro a couves enxofradas, que já me estava a preencher as narinas desde a visita às caldeiras...
Enfim! À saída chovia como se não houvesse amanhã e eu fui buscar o carro para a porta do restaurante, ridiculamente protegida com o minúsculo chapéu de chuva do Noddy que a minha filha insistiu em levar na bagagem. Desistimos do restante percurso programado e decidimos rumar a Ponta Delgada para ir visitar o Convento do Santo Cristo, que o meu pai tanto recomendou e que eu já tinha visto quando lá tinha estado aquando da "Flauta Mágica", há coisa de três semanas.
Fizemos algum tempo no carro (a dormir) e depois fomos ver a Igreja do Santo Cristo. Quando soou a hora, o Convento abriu e nós entrámos. Confesso que a minha vertente é mais mística e menos religiosa, mas aquele lugar é especial, sem dúvida. A religiosa que nos atendeu ainda se lembrava de eu lá ter estado há três semanas atrás. A minha mãe ficou, como eu já esperava, bastante impressionada.
E agora? Que fazer até ao avião? Olha, fomos para o Parque Atlântico, o centro comercial por excelência de Ponta Delgada, onde tentámos dar uma sopa à Inês e onde me deliciei com um fondue (sort of) de chocolate. Demos umas voltas, não comprámos nada (a não ser o anjinho que a minha mãe ofereceria à minha irmã) e fomos para o avião, onde nos esperavam duas horas de viagem de regresso a casa.
Comentários
Foi actuar... Mas só fala no passeio que aproveitou para dar... AI AI AI AI AI AI AI AI ;)